Entrou no quarto a cair de bêbedo e tacteou às escuras até encontrar a cama. Sentou-se nela para desapertar o cinto, para desatar as botas e despir as calças, que atirou para cima da cadeira.
Uma moeda caiu do bolso e rolou no chão, falando o som do metal sobre o cimento.
— Ai, tu pensas que ficas aí?!
Acendeu a luz, protegendo os olhos incomodados pela claridade e baixou-se a custo para apanhar a moeda. Depois voltou a vestir-se, a calçar-se, e saiu para a rua.
A tasca ficava ali a dois passos.